BEJA: Indivíduo agride militar da GNR à bofetada e não comparece a tribunal


Um indivíduo agrediu um militar na GNR à porta do posto de Beringel, concelho de Beja, e foi detido. O Ministério Público mandou libertar e mal saiu em liberdade “avisou” que não comparecia a tribunal.

BEJA- GNR Posto Beringel_800x800Um individuo de 54 anos, conhecido como o “Marrafa”, agrediu à bofetada, um militar do Destacamento de Trânsito da GNR de Beja, à porta do posto de Beringel (na foto), concelho de Beja e ontem (segunda-feira) não compareceu no Tribunal de Beja para ser ouvido.

Quando foi libertado por ordem do Procurador do Ministério Público do Tribunal de Almodôvar, o individuo disse aos guardas: “amanhã vão vocês a tribunal, que eu não ponho lá os pés”, e se bem o disse melhor o fez, não compareceu.

A agressão correu cerca das 01,30 de domingo, depois de uma patrulha do Piquete da Guarda, do posto de Beja, ter sido chamada para intervir numa rixa num bar, onde o individuo era um dos intervenientes.

Segundo foi possível apurar o indivíduo estaria alcoolizado, subiu ao capot um carro, de onde caiu, ficando a sangrar, recusando a ajuda da GNR Depois dos militares terem abalado, e pensando tratar-se de uma patrulha do posto de Beringel, deslocou-se àquelas instalações, tocou a campainha e quando o militar de serviço abriu a porta, levou uma bofetada desferida pelo individuo.

Dado que o agressor sangrava abundantemente, a GNR chamou o INEM, mas aquele recusou ser tratado, tendo assinado um documento de responsabilidade.

O indivíduo detido, mas horas depois foi libertado por indicação do MP, e notificado para comparecer ontem no tribunal, o que não aconteceu, tendo o processo passado a inquérito.

Em comunicado a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), “condena as agressões” a elementos das forças de segurança e acusa os tribunais de “parecem pouco sensíveis”, exigindo “redobrada atenção”, para estes casos, justificando.

A ASPIG entende que crimes desta natureza, devem ser combatidas com “reforço das medidas de detenção efectiva, até à presença do arguido em tribunal”, ao invés da “detenção, libertação e notificação”, remata o comunicado da associação.

Teixeira Correia

(jornalista)


Share This Post On
468x60.jpg