Ferreira do Alentejo: Ministério Público “remete” nove arguidos para julgamento.
O Ministério Público de Ferreira do Alentejo deduziu acusação perante Tribunal Colectivo contra nove arguidos, a quem acusou da prática de vários crimes de roubo, furto qualificado, detenção de arma proibida, introdução em lugar vedado ao público e extorsão agravada.
A actividade delituosa terá abrangido vários municÃpios integrados na Comarca de Beja, nomeadamente Aljustrel, Cuba, Serpa, Ferreira do Alentejo,Castro Verde e Ourique e decorreu nos meses de Fevereiro a Setembro do ano de 2016. O processo, constituÃdo por oito volumes, foi remetido para julgamento no passado dia 17 de Outubro de 2017.
Em 22 de março do corrente ano, a PolÃcia Judiciária (PJ) deteve seis homens que foram sujeitos a interrogatório judicial no Tribunal de Ferreira do Alentejo, que decretou a medida de coação de prisão preventiva, a mais grave, a quatro, os quais estão a aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Beja (na foto).
Os outros dois suspeitos saÃram em liberdade sujeitos à s medidas de coação de apresentações periódicas à s autoridades e de proibição de se ausentarem do concelho de Beja. Na mesma operação, houve outros dois indivÃduos que foram constituÃdos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência (TIR).
Posteriormente, a 18 de mio, a PJ deteve m Beja mais um membro do grupo suspeito de vários crimes de roubo com recurso a violência e armas e de furto. Como medidas de coação, o tribunal decretou a apresentação trissemanal à autoridade policial da área de residência e de proibição de se ausentar do concelho de Beja,
Na altura, a Diretoria do Sul da PJ explica que o homem, de 38 anos, terá agido em “conjugação de esforços” com outros seis homens, com idades entre os 21 e 57 anos, que foram e detidos em 22 de março, também em Beja, por suspeitas de 12 crimes de roubo com recurso a violência e armas de fogo e sete de furto.
Segundo a Judiciária, durante o ano de 2016, no Baixo Alentejo, os suspeitos, “recorrendo a violência fÃsica e uso de armas de fogo”, terão atuado sobre pessoas isoladas ou se introduzido nas respetivas casas, obrigando-as a entregar-lhes dinheiro, ouro, telemóveis e vários objetos.
“Aproveitando-se também da ausência de vigilância”, os suspeitos terão arrombado portas e janelas para poderem entrar em casas e armazéns e se apoderar de objetos de valor.
Uma das últimas investidas dos suspeitos ocorreu na noite de 27 de janeiro, em Albernoa, concelho de Beja, quando quatro indivÃduos estroncaram três portas e introduziram-se na habitação, amarraram um casal de octogenários e roubaram dinheiro e ouro.