TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): temos uma grande dose de estudos para servir.




O CIGI-Ipsos Global Survey, estudo realizado junto de 25.000 utilizadores de internet em todo o mundo, coloca as empresas de social media como um dos principais alvos da desconfiança dos internautas, superadas apenas pelo cibercrime. Plataformas como o Facebook ou o Twitter foram citadas por 75% dos entrevistados como estando na origem da sua falta de confiança na internet.

O inquérito revela que a maior fonte de desconfiança dos utilizadores são os cibercriminosos, tendo sido referidos por 81% dos utilizadores, enquanto que 62% afirmaram que a falta de segurança online é também um fator fundamental para a sua falta de confiança.

Para Fen Osler Hampson, membro do CIGI, “a investigação deste ano não só sublinha a fragilidade da internet como também o crescente desconforto dos internautas com as redes sociais a e o poder que essas empresas exercem sobre as suas vidas quotidianas”.

Quanto aos aos efeitos dessa desconfiança, 49% dos entrevistados afirmam que passaram a divulgar menos informação pessoal online, 40% dizem ter mais cuidado na proteção do seu dispositivo e 39% declaram estar a utilizar a internet de forma mais seletiva.

Um estudo da Kaspersky concluiu que 52% dos millennials portugueses se sentem obrigados a dar apoio ao nível da tecnologia aos seus familiares, enquanto 13% admite evitá-los quando sabe que vão querer este tipo de ajuda.

A investigação mostra que aproximadamente um em cada três millennials portugueses estão preocupados com a possibilidade dos seus pais serem enganados online quando eles próprios não estão por perto para ajudar.

Para Alfonso Ramirez, Diretor Geral da Kaspersky Ibéria, “mesmo que as gerações mais velhas queiram proteger-se a elas próprias sem contar com ajudas externas, os conhecimentos necessários para tal proteção não existem. Isto acontece, em primeiro lugar, porque os temas ligados à tecnologia não lhes são familiares e depois porque com o elevado número de comentários negativos que veem sobre o tema, faz com que queiram alguém em quem possam confiar”.

Avançamos para um outro estudo que volta a colocar os Millennials em evidência.

Segundo a Deloitte, no último ano, a oferta de serviços de subscrição relacionadas com o gaming tem crescido substancialmente.

Para além dos habituais serviços das fabricantes de consolas, as editoras querem fidelizar os seus clientes, como é o caso da EA Origin, o UPlay+, já para não falar da Google Stadia e outros “outsiders” da indústria dos videojogos como a Netflix.

Certo é que os Millennials estão cada vez mais a investir nos serviços de subscrição de gaming, ao invés dos tradicionais canais de televisão.

O estudo aborda ainda o consumo de videojogos e revela mudanças. Se em 2015 os jogadores de PC correspondiam a 77%, em 2018 eram apenas 48%. Por outro lado, no mesmo período, os jogadores das plataformas mobile, como os smartphones e tablets, cresceu dos 70% para 80%. No que diz respeito ao share, os jogadores de PC diminuíram de 39% em 2015 para 22%, ou seja, quase metade. Em mobile, cresceu de 32% para 47% no mesmo período.

Um outro estudo, este nacional, revelou que 28% dos portugueses se assumem como dependentes dos smartphones.

Os resultados foram revelados na conferência Beyond the Future e revelam que a dependência dos smartphones se verifica sobretudo entre os mais novos que utilizam os equipamentos desde que acordam até irem dormir.

De acordo com os dados, 86% usam regularmente smartphones ou tablets na rua, na casa de banho e também enquanto veem televisão, e cerca de um terço confirmam efeitos adversos na qualidade do sono.

Segundo Bruno Padinha, EY Advisory Leader, “este estudo mostra-nos que a maioria dos portugueses já adotou um estilo de vida digital, utiliza intensivamente dispositivos móveis e procura incessantemente conteúdos online, particularmente através das redes sociais, mas também já com interesse no comércio eletrónico”.

E por falar em smartphones… no âmbito do Dia de Portugal (10 de junho), a Samsung desafiou um fotógrafo, um cronista e um velejador para realizarem uma jornada ao longo da costa portuguesa, com o objetivo de fotografar e capturar a “primeira vista panorâmica do litoral lusitano”. O resultado é uma fotografia de 943 quilómetros.

Para construir a fotografia final, foram utilizadas centenas de imagens captadas e compiladas numa única panorâmica de toda a costa. A tecnológica sul-coreana reclama a primeira vez que algo foi feito no género à costa portuguesa. Os registos foram feitos com o recente Samsung Galaxy S10+.

No website oficial da Samsung (mais diretamente em https://www.samsung.com/pt/smartphones/galaxy-s10/fotografia-943km/) pode percorrer esta fotografia de 943 quilómetros e assistir ao documentário em espécie de “making of”.

Mas temos ainda outra curiosidade do género… gigante, digamos.

Já existe uma ilustração que tem todas as personagens de Dragon Ball. Christopher Cayco é o ilustrador que aceitou o desafio de incluir numa só imagem todas as personagens e transformações de Dragon Ball.

Foram mais de 1000 horas de trabalho que Christopher Cayco gravou. Assim, pode ver todo o processo de concepção da ilustração num vídeo publicado no Youtube, em https://www.youtube.com/watch?v=708w1vTKisA.

A ilustração, intitulada “Journey to the West”, pode consultada no Instagram de Christopher Cayco, em https://www.instagram.com/p/Bx7ccAcjHfM/

Finalmente o cinema. “MIB: Homens de Negro – Força Internacional” é o título que destacamos dos que agora chegam às salas de cinema nacionais.

O realizador: F. Gary Gray retoma esta animada franquia e desta vez o elenco conta com os atores Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Liam Neeson.

Retomamos a história dos Homens de Negro que sempre protegeram a Terra da escória do universo. Nesta nova aventura, eles vão enfrentar a maior ameaça até hoje: um infiltrado na organização Homens de Negro.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=28pI35KHg98


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